Como funciona a compulsão alimentar
- Cintia Melo
- 15 de out. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de out. de 2018
A doença ganha força conforme o indivíduo vai ficando cada vez mais ansioso. Ou seja, mesmo em momentos em que ele não está em um pico de ansiedade, a sua mente continua trabalhando sem parar, contribuindo para a compulsão alimentar tomar conta da situação.
Quando a mente não está na sua melhor forma, o corpo acaba tendo a mesma resposta, afinal, os dois estão interligados.
A compulsão alimentar funciona da seguinte maneira: assim que a ansiedade atingir um nível alto de intensidade, o indivíduo irá enxergar na comida uma válvula de escape muito grande, e é aí onde está o problema. Todas as vezes que a pessoa estiver ansiosa, triste ou feliz, ela vai descontar na comida.
A vítima não consegue controlar a vontade de comer, então, sempre que os episódios compulsivos acabarem, ela sentirá culpa e arrependimento. No entanto, isso se torna um ciclo vicioso, pois, por estar se sentindo culpada, usará a comida mais uma vez como forma de fugir daquela realidade, nem que seja por alguns minutos.
Sintomas da compulsão alimentar
Alguns dos sintomas da compulsão alimentar são: comer muito rápido, comer mesmo sem fome, comer estando saciado, comer em segredo, ingerir muitos doces e salgados de forma descontrolada.
Todos os sinais apontam para a mesma coisa, a comida. Isso é o que acontece com a vida de quem possui o transtorno – a rotina acaba sendo baseada em comer.
Consequências da compulsão alimentar
As consequências dessa rotina são avassaladoras para quem sofre com a compulsão, e se dividem em duas principais: consequências físicas e consequências psicológicas.
Em relação às consequências físicas, você já se perguntou como a compulsão alimentar influencia no aumento de peso?
O que acontece é que o corpo da vítima começa a não aguentar a quantidade da comida, o que faz com que ela ganhe um peso considerável – algumas pessoas chegam a engordar mais de 50 kg. Isso porque, geralmente, a pessoa come e fica em casa, com vergonha de falar para os outros que passa por essa situação.
Cerca de 25% das pessoas que sofrem com a compulsão alimentar acabam desenvolvendo a obesidade, justamente por causa da quantidade de comida e nenhuma atividade física.
Além disso, por conta da maioria dos alimentos ingeridos serem gordurosos e calóricos, existe um grande risco do aparecimento de doenças cardiovasculares, de diabetes e colesterol alto.
Já as consequências psicológicas são o desenvolvimento da ansiedade, da depressão, baixa autoestima, inseguranças e outros transtornos.
Se você conhece alguém que passa por esse tipo de problema, é recomendado que trate a pessoa com empatia e tente ajudá-la a sair dessa situação. Uma dica é incentivar a prática de exercícios físicos e também a procura por um profissional da mente que possa auxiliá-lo em todo o processo.
Em casos mais avançados, é recomendado que a família procure uma clínica especializada para tratar a doença de forma efetiva.
Artigo Oferecido pelo Site: Clínica Terapêutica Viva Melhor www.ctvivamelhor.com.br
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